quinta-feira, 18 de dezembro de 2008




Eu machuquei a mim mesmo hoje
Pra ver se eu ainda sinto
Eu me concentro na dor
É a unica coisa real...

E você poderia ter tudo isso
Meu império de sujeira
Eu vou deixar você pra baixo
Eu vou fazer você sofrer.

Eu uso essa coroa de espinhos
Sentado no meu trono de mentiras
Cheio de pensamentos quebrados
Que eu não posso consertar.

Debaixo das manchas do tempo
Os sentimentos desaparecem
Você é outro alguém
Eu ainda estou certo disso.

E você poderia ter tudo isso
Meu império de sujeira
Eu vou deixar você pra baixo
Eu vou fazer você sofrer.

Se eu pudesse começar de novo
A milhões de milhas daqui
Eu me guardarei
Eu acharia um caminho

Mas o que eu me tornei?
Meu doce amigo...



violento,imoral,injustificavel...
se la o que isso que acabou comigo.
culpado pelo meu estado lamentavel
tento me reerguer mas eu não consigo.
sempre acho que vai dar tudo certo
vem algo, e no fim eu não consigo
sempre algo não rola mérito
algo que acontece toda vez comigo.
queria poder ter tudo perfeito
rir das desgraças da vida
poder deitar na grama e olhar pro céu.
mas o tempo é mau
e não tem compaixão
só nos deixa a sensação,
o sabor da vontade,
pura tentação.
cada vez que chego perto distancio-me mais.
vai entender...
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legenda da foto: " Quero um pouco de ultra-violence in my mind"...
jukebox (x)on ( )off: Matanza- Ressaca sem Fim...

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Mais uma vez ter que mergulhar
Descer ao fundo tentar encontrar
O sonho que eu perdi
Correntes fortes em todo o lugar
Mudando tudo quando tudo está no tom pra ter um fim

Meus olhos não aguentam o sal
E se fiz a 90 graus
E o seu beijo amargo de jiló
na imaginação ficou, virou pó

As ilusões sempre a me perseguir
Não tem ninguém pra me ajudar a sair d
Eu sei que o mundo não pode esperar
Enquanto isso não posso enxergar

Não acho que seja normal
Minha mente me fazendo mal
E o seu beijo amargo de jiló
na imaginação ficou, virou pó

Deu formiga no mel
Maribondo e cupim
Que que eu vou fazer de mim
ir pra roça cortar capim?

As ilusões sempre a me perseguir
Não tem ninguém pra me ajudar a sair
Eu sei que o mundo não pode esperar
Enquanto isso não posso enxergar

Meus olhos não aguentam o sal
E se fiz a 90 graus
E o seu beijo amargo de jiló
na imaginação ficou, virou pó

Deu formiga no mel
Maribondo e cupim
Que que eu vou fazer de mim
ir pra rola cortar capim?

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Mamãe me disse quando eu era jovem
Venha sentar do meu lado, meu único filho
E ouça com atenção o que eu vou dizer:
"Aproveite seu tempo... Não viva com tanta pressa
Problemas virão e eles irão embora.
Esqueça sua luxúria pelo ouro de um homem rico.
Tudo isso que você precisa está em sua alma
E você pode fazer isso se tentar
Tudo que eu quero pra você meu filho,
É que esteja satisfeito.
Ache uma mulher e você vai achar o amor.
Garoto, não se preocupe... você se achará
Siga seu coração e nada mais
E você pode fazer isso se tentar
E seja um simples tipo de homem
Seja algo que você ame e entenda
Seja um simples tipo de homem
Não pode fazer isso pra mim filho
Se você pode?
E não esqueça filho
Há alguém lá em cima."

Mãe, me tornei um homem,
cresci e me fortaleci
e por uma mulher me apaixonei.
Mas mae? me ajude...
Eu não sei mais como reagir
faço de tudo para me reerguer,
mas acabo preso,
a esta minha paixão por ela.
mae me ajude mãe...

Garota
Se eu partisse amanhã
Você ainda se lembraria de mim?
Pois eu deveria seguir viagem,
e não ficar aqui.
Há muitos lugares que
Eu preciso conhecer
Gostaria que viesse comigo.
Mas, se eu ficasse aqui, garota
As coisas talvez não seriam iguais
Pois eu quero ser tão livre quanto um pássaro agora
E vc também
e então garotaa...
vamos deixar para o destino?
Você acredita no destino?

sábado, 6 de dezembro de 2008



Vamos recomeçar....
vida nova, novo caminho.
os nós? vamos desatar
quem sabe não ganhar carinho.

Vou seguir meu caminho,
com alegria e simplicidade ,
da uma volta de carrinho.
viver agora sem nenhuma maldade.

Quero ver a rosa,
que esta a desabrochar
escrever uma linda prosa
e seu coração, conquistar.


Mais um dia há de ir.
O Sol tem por costume cair.
Agora não sei mais o que dizer,
não tenho por costume padecer.
E também não creio que va me calar.
As sombras da noite,
estas, vão me guiar.
Até o fim do mundo?
quem sabe hei de chegar.
Por você iria ao inferno,
666 vezes, sem hesitar.
Escrevo agora palavras vazias,
estas todas sem sentido,
castas, sistêmicas, talvez sombrias.
Sigo este pensamento sem razão,
cego, desnorteado, com desmotivação.
Sei que na vida nem sempre ganhamos.
Sofremos, e por um amor lutamos.
Meu cinismo ja não existe
Em minha batalha ele não consiste.
Palavras vazias, ao vento.
Ja estão ficando em desalento.
Sem nexo,
estão a esmo.
Complexo,
que seja da no mesmo.
Meu pensamento ja não se alinha
a métrica virou farinha.
Esta ultima foi só para rimar
E agora este troço vou encerrar.