segunda-feira, 3 de agosto de 2009





Depois da minha vingança contra aquele assassinou minha amada, decidi com sorriso n’alma que conheceria o mundo. Juntei um monte de marinheiros e segui mundo afora. Este é mais um capítulo de minha vida. Contarei um pouco sobre a ilha de AleStorm, lar um vampiro e terra de piratas.

Após aquela batalha, entreguei ao meu rei meu posto de general, devolvendo-lhe minha pele de urso branco. Com isso tornei-me livre para viver novamente com respeito daqueles que trabalhei ao lado e principalmente vigiado pelos olhares honrosos dos deuses.

Juntei em um pequeno Drakkar,oito dos mais corajosos homens que já conheci. Todos ex-militares. Rumo a AleStorm encontramos dificuldades, todas contidas em histórias e mitos. Vencemos ondas e tempestades. Enfrentamos batalhas com piratas e marinha real. Mas infelizmente na ultima destas – não valeria a pena narrar tal- tivemos sérias avarias em nosso barco. Um pausa forçada na cidade de Aalesund para a restauração do barco. Encontrei um velho amigo, da divisão de manutenção da marinha norueguesa. Pedi a ele que avaliasse o barco e colocasse um preço para seu concerto. Ele me disse que precisaria de um dia para tal orçamento. Dispensei meus homens, mas a noite todos nos encontramos no bar a beira do cais.

Era uma taberna singela, ponto de encontro de marujos piratas e soldados. E incrivelmente não saia brigas, exceto se fosse por mulheres – HAHAHA- passamos uma noite muito agradável regado a muito rum, vodka e cerveja e claro mulheres.

De manhã na volta ao barco, todos revigorados. Encontro meu velho amigos que com muito pesar me diz:

- Querido amigo, o único destino de seu barco é o fundo do mar. A viga central foi muito avariada e esta rachada, para trocar esta viga seria necessário fazer praticamente um barco novo.

E como se os deuses tivessem ouvido meu pesar, encostou uma fragata de renome da marinha real alemã. Esta que elevaria meu nome ao topo no mundo dos piratas.

As vezes paro e penso, do vinho pra água será? De um general a um capitão pirata? E cada vez mais gosto dessa idéia.

Então voltamos ao falecido barco, talvez o ultimo drakkar em que eu navegasse. Comecei a disseminar minha idéia para meus companheiros.

- Caro amigo, gostaria de se juntar a nós na nossa aventura a AleStorm??

- Como não, procuro sair dessa vidinha há muito tempo. Sinto falta de batalhas e
aventuras (Retrucou).

- Então a idéia é a seguinte: Vamos roubar a fragata alemã.

Nunca havia visto tamanha cara de espanto de meus homens.

- Pois- é rapazes. É isso mesmo. Vamos começar a nos organizar pois será agora a noite.

-Você meu caro amigo, prepare seu material de pintura. Pois de branco, esse barco passará a ser negro. Atrás deste braço de rio, existe uma fenda onde passa um barco por vez. Aguarde- me esta noite por aquela área. Pois lhe levarei um barco.

- Você marujo careca, vá com ele. Defenda-o de todo o mal e ajude-o a carregar e preparar as coisas.

- O resto vai incendiar a cidade. Quero fogo pela cidade inteira.

E então o caos foi instalado. Era fogo para todos os lados. Piratas fugindo com seus barcos e homens da lei acalmando a população. E como era de se planejar, uma falha da segurança alemã. Apenas um homem para cuidar de um barco. Foi fácil dominar tal barco de toda a arrogância desses louros. E o barco foi levado para o local combinado.

Era um barco perfeito, ultimo modelo alemão só perdia para os ingleses em termos de velocidade, porque de poderio bélico era muito mais potente.

O serviço foi realizado em dois dias. Agora o barco era negro, como a alma de todos piratas. Agora vivemos apena com um propósito: Poder.

Então Sob os mares, nossa missão começou. E nós não pararemos com o pôr do sol e através de mares perigosos nós chegamos à ilha de AleStorm.

E então sob a clara luz do sol. Eu e meus homens voltamos ao mar com um novo e poderoso barco. E agora atendendo sob o nome de Capitão Wolfgam.


Até a continuação desta crônica mal detalhada.

quinta-feira, 30 de julho de 2009


Vento forte, chuva torrencial, o tempo não era dos melhores naquele dia. Nossos soldados já estavam cansados e a vodka revigorante chegava ao fim. Diferente da nossa missão que apenas tardava por iniciar.

-Vamos amigos que noite bela para se navegar!

Ouviu-se apenas o grito de guerra daqueles famigerados soldados que por nada deixavam se abalar. Fome de guerra e sede sangue era só isso que os motivava a ir lutar.

E como se os deuses nos ouvissem, da carranca de nosso barco escuto:

- Terra, mulher e VODKAAAA !!!

E num súbito pensamento proferi:

- É isso também os motiva bastante HAHAHAHA !

Aportamos, organizamo-nos e então fomos ao bar mais próximo. Comer beber, lindas mulheres.

-Vamos rapazes!

A primeira hora foi ótima, muita bebida, comida e muita mulher. Mas como nada é perfeito, arruaceiros vieram fazer balburdia e criar caso com meus soldados. A briga começou e a taberna foi destruída, todos os arruaceiros mortos ao melhor estilo dos soldados de Odin.

De volta ao barco e a escuridão dos mares nórdicos. Todos descansam enquanto escrevo mais um episódio desta profana vida. Sem amores, paixões, nada. Apenas uma espada ensangüentada, condecorações, e um coração partido.

O céu esta limpo, as estrelas no guiam para a batalha. Cada vez que olho para a estrela que se destacada no céu a nordeste me lembro da promessa que fiz ao meu pai em seu leito de morte:

- Pai, eu quero que guarde estas palavras no seu coração e leve com você para onde quer que vá. Vou lutar e virar um soldado esplêndido abençoado por Thor filho de Odin e Deus da Guerra, serei um serviçal de destaque nesse ramo. E no dia que morrer, eu quero que olhe de onde for, e me veja no Grande Salão de Valhalla.

Durante esta viagem rumo à terra do gelo, vou contar-lhes um pouco de como me tornei este homem de alma fria.

Começou quando eu um jovem pescador, trabalhava com meu pai. Na época devia ter por volta de meus 17 anos. Eu era apaixonado por uma menina, filha de um mercador da cidade. Era época de festejos, quando uma tropa carregando um símbolo estranho invadiu nossa cidade em busca desse mercador. Minha primeira reação foi buscar e proteger minha amada, mas foi difícil. Eles eram muitos, estavam a cavalo e muito bem armados. Usavam armaduras negras e seu símbolo, parecido com uma cruz templária também tinha cor negra. Lembro-me como se fosse hoje e como se pudesse sentir o odor daqueles homens barbudos e asquerosos, que por dinheiro fariam qualquer coisa.

A chegada deles à cidade já foi muito bem anunciada, com muito fogo, morte e destruição. E eu estava com ela, minha amada, mas já tardava para se recolher. Seu pai já lhe cobrava o horário. Eu estava me retirando quando tais cavaleiros chegaram na casa arrombando a porta e levando o caos para aquela casa.

Num ato para muitos considerado covarde me escondi por ali próximo para ver o que se passava. Destruíram a casa por dentro, mas apenas um grito me atordoou o de minha amada. Em disparada segui para dentro da casa mas quando cheguei ja era tarde demais, ela já havia sido assassinada numa tentativa de proteger seu pai. Quando vi aquilo meu sangue ferveu, nada mais fazia sentido para mim. Nem mesmo a vida. Mas o que poderia ali fazer? Apenas disse:

- Vou me vingar.

Palavras até mesmo clichês coisinha de herói.

No dia seguinte meu pai me perguntou porque chorava. Então lhe respondi:

- Ela foi assassinada pai. Sem mais nem menos.

Meu pai observou a ira em meus olhos enquanto arrumava minhas coisas.

-Pai, agora sou do exército real. Vou me juntar a eles e destruir esses que nos fizeram sofrer esta noite.

Meu pai não disse uma palavra, apenas deixou escorrer uma lágrima.

Então segui meu caminho, apenas uma pele de urso e um pouco de comida era tudo
que eu tinha.

Caminhei por dias rumo ao palácio. Conheci muita gente interessante que muito me ajudaram. Até mesmo um senhor ferreiro que não tinha filhos. E me apadrinhou com uma
belíssima espada.

-Senhor, conduzirei esta espada como o senhor nunca viu antes. E por muito tempo ouvirá meu nome ecoando junto com vento que sopra lá do norte. Adeus.

Então segui meu caminho cheguei ao palácio, me alistei e me destaquei com renome em muitas batalhas. Mas nenhuma como ha de alguns anos, onde encontrei aquele homem, o assassino dela.

Foram 7 dias e 7 noites de batalha, choveu, nevou, etc. Tivemos muitas baixas nessa batalha. Mas vencemos.

E não esqueço, de como obtive sucesso em minha vingança. A batalha com Ele estava praticamente perdida, quando em um golpe de sorte, uma flecha perdida atravessou seu pescoço. Ele não parou por aí, chovia muito o barro estava denso, e ambos muito cansados. Eu havia caído no chão, estava me rastejando e me defendendo quando a flecha o atravessou na altura do pescoço. Isso não o parou por inteiro apenas o deteve o suficiente para que eu pudesse me levantar e com um golpe frontal fincar minha espada bem no meio de sua cabeça.

Depois desse dia, minha alma sorriu novamente, muito mais leve.

Hoje caminho com sorriso no rosto, rumo ao desconhecido em busca de novas batalhas. Eu entreguei minha alma, Odin ouviu meu chamado e como muitos antes de mim, morrerei com honra e orgulho.

A justiça de um guerreiro, sempre a lutar ao seu lado. Envie um sinal, comece a navegar, acene um último adeus, o destino está chamando, imortalidade seja minha.
Nós somos filhos de Odin, o fogo queima internamente. Este é o legado de reis guerreiros que reinam acima no céu.

Por muito, o sangue da batalha em minhas armas não se secará. Muitos ainda mandarei pra baixo da terra, rindo enquanto eles morrem.

E o dia que meu corpo padecer, quero- o em um barco e queime-o no mar, deixe meu espírito ascender, Valkírias me carreguem,levem-me até Valhalla, onde meus irmãos esperam por mim. Fogo queimando até o céu, meu espírito nunca morerrá. Conduzirei o fardo, minha espada ao vento. Filhos de Odin lutam para morrer e viver novamente. Barcos Viking pelo mar, no vento frio, e chuva navegam na escuridão da noite, estrelas mágicas, nossas luzes-guia.

segunda-feira, 20 de abril de 2009



I

Nascido para viver eternamente
o direito de conquistar qualquer terra.
Nossa luta nunca vai terminar.
Parece sarcástico
quando o dever chama,
la onde marchamos,
cidades caem,
os fortes sobrevivem
e se juntam a nós.
Agora a hora chegou
e nós vamos lutar.
O alvo em nosso campo de visão,
Agora a hora chegou
para nós lutarmos
o alvo esperando
em nossa visão
Ataque enquanto o ferro está quente
O aço é mais forte
Então digam todos
E se nós todos não fossemos irmãos do metal
Nós cairemos?
Eles tentaram testar nosso espírito
Eles provaram o aço antes de acabarmos
Moendo seus ossos na poeira do passado
Tudo vai pros ares como um tiro de uma arma
Muito ficam contra nós, mas eles nunca vencem
Dissemos que retornaríamos e aqui estamos de novo
Para levar para todos eles destruição, sofrimento e dor
Nós somos o Martelo dos Deuses
Nós somos trovão, vento e chuva
E também Amor.


II

Se eu morrer em combate,
meus irmãos que lutam ao meu lado
Reunam meu cavalo e minhas armas
e contem para meu amor
e minha família como morri
Até lá eu serei forte, lutarei por tudo o que é real
Todos que ficam no meu caminho morrerão pela espada
Luto pela causa do amor,
Para proteger a terra de quem amo,
Nós moldamos nosso destino juntos.
Até o dia em que esta batalha nos separou.
Onde as águias voam – aqui estou.
Aqui por ti aguardarei.
Grite alto, para todo o mundo ouvir.
Do mar ao céu.
Deixe a liberdade soar
Hoje eu me tornei rei.
Para viver como único, pelos anos.

Da escuridão, passei para a luz
Da noite para o dia
Das sombras eu ressurgi
Com uma mensagem a todos que querem ouvir

Para o fraco de coração eu fui forte
Para os defensores da fé eu pertencerei
Até que o último de nós,
Amantes de coração
Até que as chaves do reino perpétuo sejam minhas
Agora o tempo é certo para viver os meus sonhos,
Feche os olhos,
Diga as palavras mágicas
E para sempre sua força nunca deixará longe de mim.
Se você quiser vencer a luta, diga "Eu acredito"
E sempre estarei ao seu lado.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009





Era algo,
Algo inexplicavel.
Exibia tamanha insensatez,
Essa imensurável.

Hoje são apenas cacos,
Cacos de um velho coração,
Sujo de sangue,
Estilhaçado pelo chão.

Cenas de um conto,
História de amor.
Vidas vazias,
Profunda seja a dor.

Cicatrizes e mais cicatrizes,
Serão estas sempre eternas.
Essa serão minhas amigas.
Para o todo sempre.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

me chamam de herói de areia,
venho por anos há viajar,
após anos estando em uma cadeia,
tenho uma divida há saldar.

Por muito tempo chorei,
por ti, por mim, por nós
Nesse tempo todo sonhei,
contigo, comigo, com nós.

Nosso amor ainda não se apagou.
Pelo menos não o meu.
Do beijo celeste ninguém provou.
Pelo menos não eu o seu.

E mesmo assim,
se até mesmo os anjos choraram,
por você, por mim,
então por nosso amor aclamaram.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009


I

Eu estive ao redor deste mundo,
e ainda não vejo o fim dele
Tudo irá escurecer novamente e mais uma vez
Esta tempestade que está me quebrando,
meu único amigo.

Dei um passo pra longe,
apenas para me encontrar.
A porta está novamente fechada,
a única que sobrou.
Esta tempestade que está me quebrando,
meu único amigo.

===========================================
II

Toma-me abaixo desta estrada
Vim terminar aqui uma vez antes
Toma-me abaixo desta estrada
Mais uma vez, nunca novamente, para sempre mais
Toma-me abaixo desta estrada mais uma vez

Tome este amor
Tome esta vida
Tome este sangue
Ele nunca morrerá
Tome este amor
Tome esta vida
Tome este sangue
Ele nunca morrerá
Isto não é o último adeus


III
Vem aqui a chuva
Um outro dia, uma outra tempestade
Eu estive para baixo, para baixo, para baixo
Para oh, assim por muito tempo

Eu andarei esta milha
E eu não farei nenhum quarto
Para na extremidade
O sangue é mais grosso do que a água

Tentam me quebrar mas eu me recuso morrer
Tentam me quebrar mas eu me recuso chorar


IV

Eu quero viver
Eu quero entregar
Eu tenho sido um garimpeiro por um coração de ouro
Estas expressões eu nunca dei
Que continuo procurando por um coração de ouro
E eu estou ficando velho

Continuo procurando por um coração de ouro
E eu estou ficando velho
Eu estive em hollywood
Eu estive em redwood
Eu cruzei o oceano por um coração de ouro
Eu tenho estado em minha mente, isto é semelhante a uma linha agradável
Que eu continuo procurando por um coração de ouro
E eu estou ficando velho

Eu continuo procurando por um coração de ouro
E eu estou ficando velho
Eu tenho sido um garimpeiro por um coração de ouro

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Podia ser só mais um lindo entardecer em ...
Se eu não soubesse o que acontece quando a lua está no céu
O inferno aponta no horizonte
O e de uma fenda surge o mal falado.

Carregando sua sina
Mais uma cidade ele devasta
E não há nada que o detenha enquanto esta noite cai
E não há nada que o acalme quando a lua cheia sai

Cantando uma música,
Os corpos seguem em procissão
Direto para aquele lugar
De onde jamais irão voltar.

Faz idéia do tempo que eu esperei
Mas uma coisa é boa eu devo admitir
Nessa vida quando morre é de uma vez
Daqui do inferno não tem jeito de fugir

Eu tava bem naquela mesa de saloon
Com um maldito jogo bom na minha mão
Mais uma carta então fazia vinte e um
Mas não com a bala atravessando o meu pulmão


Um vagabundo com uma bala na cabeça
Olhando fixo pra baixo nunca mais vai perturbar
Agora sua alma só tem um destino
Um caminho a seguir

Para aquele lugar indecoroso
Com um ar diferente
E com esse cheiro insuportável de carniça
Onde quer que a gente vá.


Agora ergam seus copos por quem vai partir
Longo será o caminho a seguir
Nada será como costuma ser
Nada vai ser fácil pra você

Não leve armas lá onde vai
Tantos eu já vi pagando pra ver
Não dá tempo de se arrepender
Nada que já não deva saber
Não há nada que não possa ter

Quero que a estrada venha sempre até você
E que o vento esteja sempre a seu favor
Quero que haja sempre uma cerveja em sua mão

Eu me despeço de todos vocês
Muitos aqui não verei outra vez
Fora o inferno e o tempo ruim,
Eu não sei o que espera por mim
Mas pouco importa o que venha a ser
Se eu tiver um dia a quem dizer