sábado, 3 de abril de 2010

Meu caro amigo,

esta carta que hoje lhe envio é pelo mesmo motivo da última, a mulher amada.
Você se lembra de todos os problemas que estava passando, lembra-te de tudo que lhe contei. Pois é venho atualizar-lhe de tudo que aconteceu.

Lembra quando eu a descrevi? Menina- moça ligeiramente mais alta do que eu, de louras madeixas, sorriso encantador, olhar com brilho de pérolas, lábios suaves, pele aveludada. Pois é lindo não, perfeito não é mesmo? Quisera eu que continuasse assim.

Quisera eu continuar ao teu lado contemplando teu ar, teu movimento, teu canto. Iria até seu reino lhe ver pra te enxergar sorrindo e cantando.

Não quero escrever lapidada poesia, queria apenas deixar a onda levar nosso esboço de idéia sem fim, definir com ela o traçado de nosso sentido.

Infelizmente essa história foi curtíssima escrita com poucos capítulos e um fim nem tão emocionante quanto se imaginava. De repente toda mágica se acaba, sem ela fica faltando graça e sobra espaço no coração, que inda vem me perguntar o que aconteceu.

Pois então meu caro amigo encerro esta nova carta onde falo de das conquistas e das perdas. De coisas boas e ruins.

Talvez não esta não tenha muito nexo em meu reporte, tamanha insensatez que ainda conturba e distorce meu olhar.


Me despeço então e mando meus agradecimentos por essa paciência.

Abraços deste que de forma turva lhe escrever.

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